terça-feira, 31 de maio de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
REUNIÃO ASCPDERJ, SECTI e PRODERJ - 04/05/2016
Resoluções da reunião ocorrida entre a ASCPDERJ e a SECTI, em 04/05/2016, com Marcos Villela, Júlio Faustino e Daniel Luzente pela Representação dos Trabalhadores, Antônio Bastos, Presidente do PRODERJ, Aldo Ribeiro, Vice-presidente de Tecnologia, Gabriel Pinton, Vice-presidente Administrativo, Gabriell Neves, Diretor de Administração e Finanças da SECTI e Gustavo Reis Ferreira, Secretário de Ciência e Tecnologia.
1. Concurso Público
1.1 Fica mantida a formação de uma Comissão que avaliará as condições de realização do concurso, composta por dois integrantes da Direção do PRODERJ, dois representantes da ASCPDERJ e equipe da SECTI;
1.2 De acordo com o secretário, não haverá possibilidade de realização do concurso este ano e a Comissão terá como tarefa deixar tudo pronto para quando o concurso ocorrer. O secretário ressaltou que não tem previsão para tal, pois depende da melhora da economia. Ele enfatizou que será prioridade o pagamento de salários e dos fornecedores por parte do governo, este ano.
1.3 A SECTI é conhecedora da decisão judicial que obriga o PRODERJ suspender as terceirizações e realizar concurso público ainda este ano (processo nº 022794-26.2013.8.19.0001 –TJ). Informou que a PGE recorrerá.
1.4 O secretário entende que o PRODERJ deva se concentrar na gestão de serviços, ampliando a especialização dos analistas de sistema. Neste ponto houve divergência da parte da ASCPDERJ que entende que o concurso deva ser realizado para todos os cargos vagos evitando a adoção de serviços terceirizados em TIC feitos pelo PRODERJ.
1.5 O Secretário cobrou do PRODERJ o retorno dos servidores cedidos a outros órgãos, e que sejam relevantes tecnicamente para a autarquia, de forma a mitigar possíveis questionamentos por parte da SEPLAG quanto à justificativa para o concurso.
2. Projeto de centralização dos datacenters do Estado para o PRODERJ
2.1 O secretário informou que essa é uma decisão do governador Pezão que entende a necessidade de convergir a TIC para o PRODERJ, com o fim de redução de custos nesta área além de otimizar o uso do parque tecnológico do Estado. Esta medida, “se concretizada”, não só trará de volta a relevância do PRODERJ, como garantirá que o Estado dispenda o custo justo dos serviços de TIC e acabe com essa profusão de soluções que não levam a lugar nenhum.
2.2 A SECTI enviou ofícios às Secretarias de Estado e demais órgãos públicos, solicitando o inventário de equipamentos e sistemas instalados, com o aval da Secretaria de Governo, da Casa Civil, SEPLAG e SEFAZ. Tanto o secretário quanto os diretores do PRODERJ consideram que este é um momento oportuno para o convencimento das partes envolvidas sobre a necessidade de centralização das demandas de TIC do Estado.
2.3 Esta fase de geração de inventário está terminando. A partir daí, esses levantamentos gerarão documentos, decretos e outras demandas burocráticas. O secretário informou que ainda não há indicação de custos desse projeto.
3. Mudança do PRODERJ e do Datacenter
3.1 Nada definido, embora haja a perspectiva de ocupação do antigo prédio da ALERJ situado na rua da Alfândega com 1º de Março. Porém há a opção do prédio da AMBEV, localizado próximo ao Sambódromo, que parou com o afastamento de Pezão. A ASCPDERJ apresentou como proposta o retorno para a UERJ, tendo em vista que as instalações estão praticamente prontas e o fornecimento de energia suporta eventuais interrupções. Poderíamos ocupar inteiramente o bloco 1F, local do datacenter, com todo o pessoal atualmente lotado no Banerjão. O secretário informou que esta opção está descartada, pois o espaço ocupado pelo PRODERJ pertence à UERJ e que, segundo ele, a universidade o quer de volta, além de estar sujeito à dinâmica da universidade, inclusive em relação a movimentos grevistas que possam impedir a entrada de pessoal, etc.
3.2 Outra forte possibilidade é a ocupação do prédio onde atualmente funciona o CEPERJ, em Botafogo (antiga FESP), em frente ao Rio Sul. Tanto na rua da Alfândega quanto em Botafogo, o datacenter poderia ir junto com o pessoal do PRODERJ ou, caso não houvesse espaço, para nuvem e colocation. Diante disso, a Representação dos Trabalhadores reafirmou a importância de irmos para a UERJ a fim de não comprometermos, em momento nenhum, a informação em mãos privadas.
3.3 O secretário garantiu que tanto a contratação de nuvem quanto de colocation, caso aconteçam, serão interrompidos tão logo o datacenter esteja novamente instalado no novo local. Argumentou que não vai se aventurar em manter informações de Estado em ambientes diversos do PRODERJ, pois isso poderia comprometer a segurança da informação. Informou que os órgãos tem prazo para até o meio do ano para desocupar o Banerjão.
3.4 O PRODERJ é um nó de uma rede que reúne centros de pesquisa e universidades conhecida como COMEP (Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa) e está instalado no terceiro andar do Banerjão. É uma estrutura física composta de cerca de 300 links. Este nó, conhecido como SIX, é gerenciado pelo PRODERJ. Segundo o Vice Presidente Aldo Ribeiro, está sendo tentada a mudança sem que o PRODERJ perca a participação na Rede COMEP. No entanto, considera a hipótese da autarquia perder esta condição.
3.5 A partir da consolidação do Datacenter do PRODERJ, a SECTI informou que algumas demandas poderão ser executadas fora, isto é, o projeto consiste em formar uma nuvem híbrida, composta por uma nuvem PRODERJ e outra a ser contratada para as atividades consideradas como transbordo, eliminando ociosidade quando essas demandas forem concluídas. Novamente a ASCPDERJ discordou desta opção por considerar que o PRODERJ deva absorver toda a demanda de TIC do Estado, mesmo aquela que exceda, ainda que momentaneamente, sua capacidade. Defendemos justamente o oposto, ou seja, o PRODERJ tornar-se a nuvem de todo o Estado e de quem se interessar em contratar seus serviços de nuvem (cloud computing).
Diretoria da ASCPDERJ/Representação dos Trabalhadores
terça-feira, 24 de maio de 2016
AUDIÊNCIA PÚBLICA DESMARCADA
segunda-feira, 23 de maio de 2016
sábado, 21 de maio de 2016
AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALERJ
COMISSÃO DE TRABALHO SUGERE TRANSFERÊNCIA DO PRODERJ PARA UERJ
Por Buanna Rosa
A Comissão de Trabalho da Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) propôs, durante
audiência pública nesta quinta-feira (19/05), que os servidores do
Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de
Janeiro (Proderj), sejam transferidos para a Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (Uerj). O presidente da Comissão, deputado Paulo Ramos,
também sugeriu que o Proderj pague à Uerj pela sua instalação no Campus.
“A universidade está em crise e precisa de verba para se reerguer. Essa
seria uma medida rápida e boa para ambos os lados”, explicou o
parlamentar.
Tanto o data center, equipamento que
retém os softwares, quanto os funcionários, terão que sair do prédio do
Banerjão, atual sede do Proderj, daqui a um mês. O edifício foi comprado
pela Alerj em setembro do ano passado. O presidente da Casa, deputado
Jorge Picciani (PMDB), ofereceu dois prédios do Legislativo e dinheiro
em troca da sede do Proderj. Apesar da negociação ter sido encaminhada
desde o ano passado, funcionários alegam que não ouve diálogo e que o
prazo para a mudança é curto. “Essa mudança foi imprudente e corrida.
Não se muda um data center em menos de um ano e meio, e agora eles estão
dizendo que nós temos um mês para sair de lá”, relatou a servidora
Leila Santos.
Além do prazo, os funcionários se
preocupam com a falta de um local temporário para trabalhar. A previsão é
que dentro de dois anos o prédio da Alerj, na Alfândega, seja
desocupado e se torne a nova sede do Proderj. O presidente da Associação
de Funcionários do Proderj, Marcos Vilela, acredita que a mudança para o
campus da Uerj seja a melhor alternativa apresentada até o momento.
“Temos informações de natureza pública que tem um certo grau de
segurança. O mais prudente é que a gente inicie a mudança para a Uerj. O
ideal, na verdade, seria não levar o data center e transferir apenas o
pessoal, mas vimos que isso não é possível”, adiantou Vilela.
Segundo o vice-presidente de tecnologia do Proderj, Aldo Ribeiro, manter o data center no Banerjão seria, cerca de quatro vezes mais caro, do que fazer duas mudanças com os equipamentos. “Também concordamos com a proposta apresentada pela comissão de mudarmos o Proderj para Uerj, como já foi feito anos atrás. No entanto, temos que estar atentos ao espaço que vamos precisar. Serão cerca de dois mil metros quadrados”, informou.
O reitor da UERJ, Ruy Garcia Marques, adiantou ao deputado Paulo Ramos que o espaço que a universidade disponibiliza não pode ser usado pelo Proderj, pois já existe um projeto para outra atividade no local. “Essa resposta não foi convincente e o governo terá que mediar esse acordo. O estado não tem muitas saídas e os funcionários concordam com a mudança”, reiterou Paulo Ramos. O deputado aproveitou a reunião e marcou para a próxima quarta-feira (25/05), às 13h, uma audiência pública com representes do governo, funcionários do Proderj e com o Reitor da Uerj.
Fonte: Site da Alerj
Assinar:
Comentários (Atom)

